Sumário executivo

Crescimento do número de programas

O número de programas de pós-graduação cresceu 288% entre 1996 e 2021. Em 1996, havia 608 programas e esses chegaram a 4.691 em 2021. (Gráfico 1.1.1)

Desaceleração no crescimento do número de cursos

O número de cursos, tanto de mestrado quanto de doutorado, era cerca de 4 vezes maior em 2021 do que foi em 1996. (Gráfico 1.4.1)

Uma clara desaceleração do processo de crescimento da pós-graduação brasileira ocorreu nos 5 últimos anos da série analisada neste estudo (1996-2021). Nesse período recente, as taxas de crescimento anual do número de cursos de mestrado e de doutorado passaram a flutuar em torno da metade das taxas que vigoraram nas duas décadas anteriores. (Gráfico 1.4.2)

Cursos da modalidade profissional

Os primeiros cursos de mestrado profissional surgiram em 1999. Essa modalidade de cursos de mestrado passou por acelerado processo de consolidação e expansão ao longo dos anos, chegando a representar 19% do número total de cursos de mestrado no ano 2021. O primeiro curso de doutorado profissional surgiu no ano de 2017. Essa modalidade de curso de doutorado ainda passa por processo incipiente de consolidação. Apenas 2% do número total de cursos de doutorado era da modalidade profissional no ano de 2021. (Gráfico 1.5.1)

Cursos das instituições federais, estaduais e particulares

Embora tenha aumentado o número de cursos em todos os tipos de instituições, os ritmos foram diferentes e houve significativas alterações nas participações de instituições públicas – federais, estaduais e municipais – e particulares no número total de cursos de mestrado e de doutorado no período 1996-2021.

As universidades federais se destacam com a maioria dos cursos de mestrado e doutorado. Elas mantiveram, no último ano, a participação no número de cursos de mestrado que tinham no seu início – 59%; e aumentaram em 10 pontos percentuais – de 47% para 57% – sua participação nos cursos de doutorado.

As instituições particulares, com ou sem fins lucrativos, cresceram sua participação entre os cursos de mestrado de 9% para 18%; e, entre os cursos de doutorado, de 8% para 17%.

As universidades estaduais mostraram significativa redução na participação, embora tenham aumentado o número de cursos de mestrado de 381 para a 1031 e de doutorado de 283 para 647, entre 1996 e 2021. Entre esses dois anos, as participações das estaduais passaram de 32% para 22% dos cursos de mestrado e de 45% para 26% entre os de doutorado. (Gráfico 1.6.2)

O menor crescimento do número de cursos ocorreu nas Ciências exatas e da terra

As grandes áreas do conhecimento que apresentaram maior crescimento no número de cursos de mestrado e de doutorado entre 1996 e 2021 foram a Multidisciplinar, a de Ciências sociais aplicadas e a de Ciências humanas, nessa ordem. A que apresentou a menor taxa de crescimento foi a das Ciências exatas e da terra, seguida pela das Ciências da saúde. (Gráfico 1.8.1 e 1.8.2)

O impacto da COVID na titulação de mestres e doutores no Brasil foi maior do que na maioria dos países da OCDE

A trajetória de expansão sistemática do crescimento do número de títulos de mestrado e de doutorado concedidos a cada ano foi interrompida no ano de 2020 em razão principalmente do impacto da emergência sanitária criada pela pandemia da COVID-19. Muitos países também apresentaram quedas na titulação no ano de 2020, mas o Brasil teve, nesse aspecto, desempenho muito inferior ao dos países da OCDE. (Gráfico 2.2.2)

O número de titulados por habitante ainda é muito pequeno

Apesar da enorme expansão do número de títulos de mestrado e de doutorado ocorrida no Brasil, o número de titulados a cada ano no Brasil parece ainda ser relativamente muito pequeno quando medido como uma proporção da população brasileira. Tal fato fica evidenciado quando se compara os valores desses indicadores no Brasil com os de outros países. (Gráfico 2.3.1)

Mestres e doutores titulam com idade relativamente elevada

As médias de idade nas quais mestres e doutores obtiveram seus títulos no Brasil no ano de 1996 (respectivamente 33,4 e 39,4 anos) parecem elevadas. Em 2021, a idade média dos mestres na titulação havia se elevado mais ainda (33,8 anos), mas a dos doutores havia caído para 37,4 anos. (Gráfico 2.5.1)

No ano de 2021, os indivíduos que receberam títulos de mestrado no Brasil tinham em média 3,7 anos de idade a mais do que os titulados na média dos países da OCDE e 6,5 anos a mais do que os titulados na Alemanha. No caso dos títulos de doutorado, essas diferenças foram de respectivamente 2,1 e 5,3 anos. (Gráfico 2.5.2)

Crescimento da grande área Multidisciplinar

A grande área do conhecimento Multidisciplinar apresentou crescimento extraordinário na proporção de títulos de mestrado e de doutorado concedidos no Brasil entre 1996 e 2021. Os títulos de mestrado concedidos para essa grande área, que correspondiam a apenas 1,3% do total em 1996, chegaram a 16,6% em 2021, enquanto os de doutorado passaram de 0,1% para 10%. A grande área que mais cresceu depois da Multidisciplinar foi a das Ciências sociais aplicadas, cuja proporção dos títulos de mestrado passou de 10,7% em 1996 para 16,3% em 2021. Nos títulos de doutorado, tais proporções passaram de 6,4% para 11,2%. As grandes áreas das Ciências biológicas, das Engenharias e das Ciências exatas e da terra estão entre as que mais perderam participação relativa no número de títulos de mestrado e de doutorado concedidos entre 1996 e 2021. (Gráfico 2.6.1)

Áreas do conhecimento: Brasil x EUA3

No ano de 2021, a grande área do conhecimento da Saúde e bem-estar foi a que apresentou a maior proporção de titulados em cursos de mestrado no Brasil (17,4%) e nos Estados Unidos (26,7%). Nesse ano, foram concedidos proporcionalmente mais títulos de mestrado na área das Ciências naturais, matemáticas e estatística no Brasil (6,3%) do que nos Estados Unidos (4,9%). (Gráfico 2.6.2)

No ano de 2021, a grande área do conhecimento que concentrava a maior proporção de títulos de doutorado no Brasil era a da Saúde e bem-estar (20,0%). Nos Estados Unidos, a maior proporção dos títulos de doutorado foi concedida para as Ciências naturais, matemática e estatística (22,4%). (Gráfico 2.6.2)

O crescimento do emprego de mestres e de doutores foi mais de 5 vezes maior do que o do emprego total

Entre 2009 e 2021, o crescimento do número de empregos formais de mestres (139%) e de doutores (192%) foi respectivamente mais de 5 e 7 vezes superior ao do crescimento do emprego formal total ocorrido no Brasil no mesmo período (26%). (Gráfico 3.1.1)

O crescimento do emprego de mestres e doutores foi menos afetado pelas flutuações da economia

As taxas de crescimento do emprego formal de mestres e de doutores foram menos afetadas pelas grandes flutuações de atividade econômica ocorridas entre 2009 e 2021 do que o emprego formal total. (Gráfico 3.1.2)

Taxas de emprego formal e o tempo de titulação4

No período entre 2009 e 2021 a maioria dos mestres e dos doutores estava empregada formalmente. As taxas de emprego formal apresentaram tendências de queda entre 2009 e 2021.  Entre o ano inicial e o final desse período, as taxas de emprego formal de mestres e de doutores, que haviam obtido seus títulos 10 anos antes, apresentaram queda de respectivamente 6,3 e 4,6 pontos percentuais. No caso das coortes de mestres e de doutores titulados há 2 anos, as taxas de emprego formal caíram respectivamente 5,6 e 8,3 pontos percentuais no mesmo período, o que revela queda mais acentuada na taxa de emprego dos recém doutores. (Gráfico 3.2.1)

Número de mestres e de doutores empregados por mil empregados

Para cada grupo de mil empregos formais no Brasil, no ano de 2009, havia em média 4,5 mestres e 1,8 doutores. Em 2021, essas proporções tinham aumentado respectivamente 102% e 147%. Com isso passaram a existir naquele ano médias de 9,1 mestres e 4,4 doutores em cada grupo de mil empregos formais no Brasil. (Gráfico 3.1.3)

Número de mestres e de doutores empregados por mil empregados ainda é muito pequeno

Apesar do crescimento desse indicador, a participação relativa de mestres e de doutores na força de trabalho brasileira ainda é muito reduzida quando comparada com a que ocorre na média dos países da União Europeia, mas a diferença é muito menos acentuada no caso dos doutores. No ano de 2021, existiam 180,7 mestres e 12,9 doutores por mil empregados na União Europeia. (Gráfico 3.1.4)

Taxas de emprego e áreas do conhecimento

As duas grandes áreas que apresentaram, no ano de 2021, as mais elevadas taxas de emprego formal dos titulados há 10 anos foram, no caso dos mestres, a de Linguística, letra e artes (67,1%) e a de Ciências exatas e da terra (67,0%). No caso dos doutores, as maiores taxas foram a de Ciências exatas e da terra (78,9%) e a de Ciências sociais aplicadas (77,4%). (Gráfico 3.2.2)

Crescimento do emprego nas entidades empresariais privadas

Entre 2009 e 2021, a participação das entidades empresariais privadas no emprego de mestres e de doutores subiu significativamente. Em 2021, essas entidades foram as maiores empregadoras de mestres sendo responsáveis por cerca de um quarto do emprego total desses profissionais. Apesar de ter havido uma expansão de mais de 50% na proporção de doutores empregados pelas entidades empresariais privadas entre os anos de 2009 e 2021, a proporção alcançada por essas entidades no ano mais recente ainda correspondia a aproximadamente metade daquela que esse mesmo tipo de entidades alcançou no caso do emprego de mestres. (Gráfico 3.3.1)

A Educação concentra as maiores proporções de mestres e de doutores empregados

Em 2021, 37,8% dos mestres com emprego formal no Brasil estavam empregados em estabelecimentos nos quais a atividade econômica principal era classificada na seção Educação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE. No caso dos doutores, 72% dos profissionais com tal qualificação trabalhavam na seção Educação. Em 2010, essa concentração na seção Educação tinha sido maior. Entre 2010 e 2021, a seção Educação diminuiu 5,4 pontos percentuais na sua participação no total de mestres empregados e 2,1 pontos no total de doutores empregados. (Gráfico 3.5.1)

A Educação superior concentra as maiores proporções dos empregados na Educação

A atividade Educação superior (uma divisão da seção Educação) empregava a maior parte dos mestres e dos doutores tanto em 2010, quanto em 2021, mas entre esses dois anos houve redução na concentração do emprego nessa atividade e a elevação das participações de quase todas as demais atividades classificadas na seção Educação da CNAE. (Gráfico 3.5.2)

Desconcentração regional dos cursos

O fato de as Regiões, que apresentaram as maiores taxas de crescimento dos números de cursos de mestrado e de doutorado, terem sido aquelas que tinham os menores números desses cursos no início do período sob análise é uma clara evidência do processo de desconcentração regional ocorrido na pós-graduação brasileira entre 1996 e 2021. (Gráfico 4.1.1)

Em 1996, a Região Sudeste concentrava 62% do número de cursos de mestrado brasileiros. Embora o número de cursos tenha aumentado em todas as regiões entre esse ano e o ano de 2021, a participação relativa da Região Sudeste foi reduzida em praticamente 20 pontos percentuais no número de cursos de mestrado. Esses 20 pontos percentuais de participação foram absorvidos pelas demais regiões, tendo cada uma delas aumentado significativamente sua participação relativa. (Gráfico 4.1.2)

No caso dos cursos de doutorado, a concentração na Região Sudeste era muito mais elevada. Em 1996, 79,2% dos cursos de doutorado estavam na Região Sudeste. O maior ritmo da expansão dos cursos de doutorado nas demais regiões levou a uma alteração marcante nas participações regionais, com a redução da participação do sudeste em 29,6 pontos percentuais, entre 1996 e 2021. (Gráfico 4.1.2)

Desconcentração regional dos títulos

Em 1996, 67,4% dos títulos de mestrado e 88,9% dos títulos de doutorado foram concedidos na Região Sudeste. O maior ritmo da expansão das titulações ocorrida nas demais regiões do Brasil no período 1996-2021 levou a uma extraordinária desconcentração. No final desse período, a Região Sudeste ainda era aquela que titulava as maiores proporções de mestres e de doutores, mas tais participações tinham diminuído para respectivamente 43,5% e 52,5% e todas as demais regiões apresentaram ganhos muito elevados em suas participações. (Gráfico 4.1.3)

Redução na disparidade regional das proporções de títulos por habitante

Entre 1996 e 2021, as proporções de títulos de mestrado e de doutorado concedidos por 100 mil habitantes nas cinco regiões brasileiras aproximaram-se da média nacional. Houve também uma inversão nas posições relativas das regiões Sudeste e Sul na escala das regiões que mais concediam títulos de mestrado e de doutorado como proporção de suas populações. A Região Sudeste, que ocupou a primeira posição nessa escala em 1996, passou a ocupar a segunda posição em 2021, e a Região Sul, que ocupava a segunda posição em 1996, passou a ocupar a primeira em 2021. (Gráfico 4.1.4)

Redução na disparidade estadual das proporções de títulos por habitante

Cinco unidades da Federação – Roraima, Tocantins, Acre, Amapá e Rondônia, que não titularam mestres no ano de 1996, passaram a titular, em 2021, números de mestres, que eram significativos quando medidos em relação às suas populações. No ano de 2021, Roraima titulou 26,5 mestres por 100 mil habitantes, Tocantins 26,2, Acre 23,9, Amapá 16,1 e Rondônia 13,2. O valor de Roraima correspondeu a 90,4% da média nacional de 29,3 mestres por 100 mil habitantes, enquanto o de Rondônia a 44,9%. Os outros 3 estados apresentaram proporções intermediárias. (Gráfico 4.1.5)

São Paulo foi responsável por 38,8% dos títulos de mestrado concedidos no Brasil no ano de 1996. Nesse ano, a proporção de títulos de mestrado por 100 mil habitantes no estado de São Paulo (11,9) correspondia a um valor 79% superior à média nacional (6,7). No ano de 2021, o estado de São Paulo concedeu apenas 20% dos títulos de mestrado concedidos no Brasil, proporção essa que era inferior à sua participação na população nacional e, por isso, o número de títulos de mestrado concedidos nesse estado por 100 mil habitantes (27,2) foi inferior à média nacional (29,3). Nesse ano, São Paulo passou a ocupar a décima segunda posição relativa na escala das unidades da Federação, que mais concederam títulos de mestrado por 100 mil habitantes. (Gráfico 4.1.5)

Em 2021, no entanto, todas as UFs titularam doutores. Uma das UFs, que não concederam títulos de doutorado em 1996, chegou a conceder em 2021 títulos de doutorado por 100 mil habitantes superior à média nacional, que foi de 10,2 por 100 mil. Esse foi o caso do Rio Grande do Norte, que concedeu 14,4 títulos de doutorado por 100 mil habitantes em 2021. (Gráfico 4.1.5)

No caso do doutorado, 67,1% dos títulos de doutorado concedidos no Brasil em 1996 foram concedidos no estado de São Paulo. O número de títulos de doutorado concedidos em São Paulo por 100 mil habitantes naquele ano (5,6), foi o mais elevado de todas as unidades da Federação e correspondeu a um valor que era mais de 3 vezes superior ao da média nacional (1,8). Em 2021, o número de títulos de doutorado por 100 mil habitantes titulados em São Paulo foi 13,4, valor 30,7% superior à média nacional (10,2). Nesse ano, São Paulo passou a ocupar a quinta posição relativa na escala das unidades da Federação, que mais concederam títulos de doutorado por 100 mil habitantes. (Gráfico 4.1.5)

Desconcentração regional do emprego

Todas as regiões tiveram aumento importante no número de mestres e doutores empregados entre 2009 e 2021. A Região Sudeste foi a única a apresentar redução nas participações relativas de mestres e de doutores empregados. A Região Nordeste foi a que apresentou os ganhos mais expressivos de participação no emprego de mestres e de doutores entre aqueles dois anos. Essa Região passou de terceira para segunda posição entre as regiões que mais empregavam mestres em 2021, deslocando a Região Sul para o terceiro lugar. No caso dos doutores, a Região Nordeste passou, em 2021, a ter participação idêntica à da Região Sul, passando a compartilhar com essa Região a segunda posição entre as maiores empregadoras de doutores. (Gráfico 4.3.1)

Unidades da Federação importadoras ou exportadoras de mestres ou doutores5

No período 1996 e 2021, 18 das 27 unidades da Federação se caracterizaram como sendo importadoras líquidas e 9 como exportadoras líquidas de mestres, enquanto, no caso dos doutores, 23 eram importadoras e apenas 4 exportadoras. (Gráfico 4.4.1)

A unidade da Federação que apresentou a maior importação líquida de doutores foi o Paraná e a que apresentou a maior exportação líquida de doutores foi São Paulo. O Paraná importou 5.034 doutores e São Paulo exportou 33.357 doutores. (Gráfico 4.4.1)

As mulheres são maioria entre os titulados em cursos e mestrado de doutorado

A partir do ano de 1997, as mulheres passaram a ser maioria entre os titulados em cursos de mestrado no Brasil, A partir de 2003, elas também passaram a ser maioria entre os titulados em cursos de doutorado. As participações de mulheres no total de títulos de mestrado e de doutorado no ano de 2021 foram respectivamente 13,6 e 11,2 pontos percentuais maiores do que as participações de homens. (Gráfico 5.1.1)

O Brasil lidera a escala de países com maiores proporções de mulheres entre os titulados nos cursos de doutorado

As mulheres eram maioria entre os titulados em cursos de mestrado em todos os países da OCDE, com a exceção do Japão no ano de 2021. O Brasil ocupava naquele ano a 25ª posição relativa na escala dos países com mais elevada proporção de mulheres entre os titulados em cursos de mestrado. Outros 14 países apresentaram proporções de mulheres menores do que a do Brasil no ano de 2021. No caso do doutorado, o Brasil se destacou no ano de 2021 como o país que apresentava a maior participação de mulheres entre os titulados (55,6%). Ao contrário do ocorrido no caso dos títulos de mestrado, no ano de 2021, as mulheres foram minoria entre os titulados em cursos de doutorado na maior parte dos países da OCDE. (Gráfico 5.1.2)

A remuneração das mulheres é menor do que a dos homens

Em 2021, a remuneração média das mulheres com mestrado foi de R$ 10.033,95. A diferença entre as remunerações de homens e mulheres com título de mestrado não se alterou significativamente entre 2009 e 2021. As mulheres ganhavam 28,1% menos do que os homens no ano de 2009, enquanto tal diferença foi de 26,7% em 2021. No caso dos titulados em cursos de doutorado, a remuneração média das mulheres em 2021 foi de R$ 14.782,68. Em 2009, as mulheres doutoras recebiam remuneração 15% menor do que os homens doutores. No ano de 2021, tal diferença havia aumentado para 16,4%. (Gráfico 5.5.1)

3 A comparação utiliza a classificação internacional de áreas do conhecimento ISCED-F 2013. Ver “Áreas do conhecimento – ISCED-F” no Glossário
4 Veja “Taxa de emprego formal” e “Taxa de desemprego” no Glossário
5 Veja como é calculada a “Importação (ou exportação) de mestres ou doutores” no Glossário

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